Medicina Xamânica - Conhecimento Indígena Ancestral
Ao dar ouvidos aos povos de culturas ligados à terra, damos ouvidos aos nossos "eus" mais velhos. As tradições indígenas apóiam a mudança e a cura, a transição e os ritos de passagem, através de estruturas míticas e da incorporação da arte, da ciência, da música e da dramatização à vida diária.
Os povos indígenas, do mundo todo, ligados às suas terras, e com culturas milenares consideram importante a necessidade de cuidarem da saúde de sua casa, a interior (os "eus", o infinito mundo íntimo), e a exterior (o mundo o qual vivem sua vida diária). Arrien, A., pesquisou que todas as tradições xamânicas recorrem ao conhecimento dos quatro arquétipos para viver em equilíbrio e harmonia com o meio ambiente e a própria natureza interior. Os arquétipos são o Guerreiro (Mostrar-se ou optar-se por estar presente), o Curador (Prestar atenção ao que tem coração e significado), o Visionário (Dizer a verdade, sem culpar nem julgar), e o Mestre (Estar aberto aos resultados e não preso a eles).
Esses arquétipos permeiam a vida das pessoas na sociedade atual, e pode-se observar a expressão do caminho do Guerreiro, por exemplo, pela capacidade de liderança, o caminho do Curador nas atitudes em manter a própria saúde e a do meio ambiente, o caminho do Visionário é expresso através de atitudes criativas e a capacidade de trazer ao mundo novas idéias e visões de vida, e o caminho do Mestre se expressa na capacidade de comunicação e conhecimentos construtivos.
Durante a prática terapêutica, identifica-se qual desses arquétipos necessita ser fortalecido e expressado de maneira integra na vida da pessoa, contribuindo no autoconhecimento e análise do próprio eu.
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